“Ruas são vivas, pulsam, têm uma poesia rara...”
“Minha memória da rua é memória de curioso, de querer
deslindar as coisas dela, de saber de origem, de jeito, da maneira que a rua se
ajeita, de como o sol cai nela, de como as luzes a moldam à noite; enfim, de
como ela vive e faz viver”
(Thomé Madeira)
Nessa parte de nossa narrativa, caminhamos com esse olhar de
curioso pelas ruas da cidade, procurando sentir não somente a arquitetura, o
estilo e a história, mas as histórias vivas das ruas, o pulso intenso do que se
pode dizer que é o real retrato de uma cidade; não buscamos a história em
fanfarra e circunstância, mas, sim, o sussurrar que convida a conhecer o que a
cidade tem de mais verdadeiro...
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No Centro também há botequins, sim, senhor!!! A pequena boemia, tanto à noite, quanto de dia, convida a descobrir mais da cidade |
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Os carros parecem fora de propósito nas ruas tão cheias de passado... |
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Nas mãos hábeis do restaurador, a história ressurge e do passado se vêem os caminhos do futuro... |
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Prova evidente de gente...falamos disso depois... |
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Onde a cidade nasceu, renasce todo dia... |
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Nos corações de estudante, a esperança de que não nos esqueçamos do nosso legado |
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No beco da antiga escrava que depois virou senhora, do alto se vê a lenda, de baixo a poesia... |
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Cantaria ( nome da pedra de calçamento), que de pedra de lastro se tornou joia cujo brilho Sol e Lua refletem, enganando o olhar |
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A vida passa e pulsa; no olhar curioso e nos ouvidos ainda mais, os sons da cultura maranhense, na ginga da capoeira angola |
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"Antigamente" (bar) novamente |
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Um pé, outro pé, um pé outro pé, um pé, outro pé... |
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Guardado pelo antigo Frade de Pedra, o Beco da Prensa no seu charme |
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Prédio da Casa do Tambor de Crioula, um dos muitos prédios em restauração no Centro Histórico |
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Aqui, não apenas poesia, mas boa conversa e ares de letras vivas |
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Maravilhoso contraste entre o Centro Histórico e a orla futurista |
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Faz-se noite e surge a luz que revela a intensidade e brilho de uma cidade imortal |
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De volta para casa , as delícias dos tambores do carnaval maranhense, no ensaio em forma de carinho |
P.S. - No caminhar por estas ruas plenas de poesia e história, penso no passado, no presente e no futuro, numa oração de admirar e querer bem, pedindo a São José de Ribamar que jamais deixe que esse tesouro chamado São Luís caia na sanha imobiliária, que devora as almas das cidades, e que os cidadãos ciosos de sua maranhensidade jamais a deixem morrer...
Na próxima parte de nossa narrativa, falaremos dos problemas e soluções que divisamos, descobrindo que a grande guinada que a cidade precisa reside na consciência e na força de vontade seus cidadãos; que eles sejam os transformadores, pra melhor, dessa maravilha chamada São Luís!!!!