sábado, 28 de julho de 2007

Participar ou simplesmente passar ao largo?

Não se pode deixar de expresar opinião ou emitir juízo de valor quando o assunto é o terrível acidente com o vôo 3054 da TAM. Muito mais agora, que as evidências das caixas pretas mostram que os manetes de empuxo(que regulam a força das turbinas) estavam em uma posição que, ao invés de desacelerar, aumentaram a velocidade do avião, impedindo-o de frear. Claro que o piloto, o suposto responsável por essa "Falha humana", não poderá se defender, visto que é uma das vítimas desse malfadado vôo...
Mas se põe diante disso uma questão: não está na hora de deixarmos de ser meros espectadores, e colocar nossa posição de participantes dessa sociedade com maior força e autoridade? Não posso deixar de me lembrar de Mohandas Gandhi - O Mahatma - e da frase que abriu o caminho para a indpendência da Índia: "150 mil ingleses não podem controlar 300 milhões de indianos se esses se recusarem a cooperar". E assim foi. Por que não impor nossa força de vontade agora, e clamar por mudanças? Os quadros políticos que estão a reger o país foram colocados lá por nós, eleitos por nossa vontade e voto. E é exatamente nossa vontade e voto o nosso mais influente e precioso instrumento de participação. Não defendo bandeiras nem siglas, embora não negue minhas tendências monarquistas, mas acho que estamos em um momento em que siglas e tendências (que, na realidade, jamais se cristalizaram como tal no Brasil, mas isso é assunto pra outra nota)têm de ser esquecidas em prol de uma real transfomação deste país. Não uma busca de "ismos", mas a busca por um verdadeiro país...

"Minha voz
É só uma voz
Mas se outras se juntarem
Serão mais que vozes;
Será um turbilhão
Que jamais deixará de ser ouvido
Que jamais será esquecido"