quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PASSION, LUST, ENLIGHTMENT (1509-1547) Why, oh mighty king why/ THy heart was so lavish?/ What unquencheable lust/ Filled thy soul?/ Six hearts taken/ Six hearts slaved/ Seducted, bloodshed/ Loved,slaughtered,/ The innocent ghost/ Still wander in the tower
GRIEF AND HOPE(1499-1509) The favorite son/ Now is a lost memory/ The younger,eager for ams and fighting/ In poetry takes his part/ To the spanish princess/ A knight of faithful heart
THE BATTLE CROWNING(1485) The curtain falls/ Over Plantagenet Tree/ A maleficent king dethroned/ Pleading for a horse/ A dusted crown finds a new brow/ A fertile soil founds a new plow
THE BEGINNING(1422-1429) The Plantagent Widow/ Has found confort in her grief;/ The Griffon Knight/ As Paladin made/ Brings back the bright/ To eyes that fade

Tudoriad

A series of modest poems,about a dynasty that promoted the first real transformation into the current english culture/language, a lineage of kings and queens ruled by passion, power, and deeds;the Red Griffon of Wales spreads its wings over England...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CORAÇÕES RESOLUTOS

O amor é a mais insondável, e, ao mesmo tempo, a força mais permeável deste mundo. Nada se pode contra ele; não podemos definir ou mesmo medir, dentro do que conhecemos como amor; o que podemos no mínimo fazer é tentar compreendê-lo, vivê-lo dentro de nossas possibilidades e esperanças; assim, alguns merecem uma especial atenção, dentro deste universo: os corações resolutos. Que são eles? Por que têm essa tão especial deferência? È simples. Os corações resolutos não só não se negam a amar com plenitude, mas aliam os sentimentos a uma personalidade que torna-os muito mais significativos, únicos até. São passionais e determinados, enchendo o universo dos sentimentos com uma coragem e uma determinação que não é comumente vista. Muitos os tomam como dominadores, mandões e até mesmo excessivamente imperativos; dentro deles, porém, há uma reserva incalculável de amor, pronta a ser derramada para o que o coração abrir; são vencedores, pois apostam todas as fichas naquilo que acreditam, lutam por aquilo que constituem como meta, de uma forma muito diferenciada dos demais, pois põem tudo na luta por suas vontades; assim, corações resolutos são tesouro incalculável, porntos a desvelar-se por felicidade Se tens um companheiro assim, considere-se privilegiado, pois ele lutará até as ultimas forças pela felicidade, claro que com o suporte do companheiro, pois ele se entristecerá se sentir que luta sozinho; mas, na maioria das vezes, é o aliado mais dedicado e fiel que você poderá encontrar. O coração resoluto é aquele que, no momento de maior adversidade, saberá liderar com a mais apaixonada devoção, sempre para o sucesso. Enfim, os corações resolutos não são apenas personalidades fortes, são igualmente apaixonados defensores de seus sentimentos mesmo que pensem que , nessa paixão, nada enxerguem , apenas suas metas a cumprir. O coração resoluto, é, acima de tudo, um coração que sabe amar com a sua força de vontade. Jamais espera, faz acontecer. Thomé Madeira

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

TEMPO, TEMPO, TEMPO, TEMPO...

Abriu os olhos despretensiosamente, sem pressa, pois sabia que era fim-de-semana. Uma nova rotina, pensou ela, sem ainda sequer mexer o corpo, somente pensamentos girando. Lembrou-se de hábitos de antanho, como levantar-se antes de todos, fazer o café da manhã do marido e dos filhos, tomar banho, arrumar-se, estar pronta para o trabalho. Era, porém, um outro tempo; os filhos, já seguindo suas vidas, eram presença esporádica; a mais velha fazendo doutorado no estrangeiro, o do meio em intercâmbio na Amazônia, a mais jovem enfrentando os primeiros anos de universidade, morando com as amigas em outro estado. O marido ainda dormia, embalado no sono reparador após uma semana puxada de trabalho. Olhou para ele, a expressão serena, os cabelos entremeados de grisalho,as mãos abraçando o travesseiro. O que se passava em seus pensamentos? Antes gabava-se de conhecer e antecipar cada passo dele, no afã de fazê-lo feliz; lembrou-se da emoção adolescente de quando o conheceu,a perguntar “por que eu?”,pois se achava o patinho feio, que ninguém olharia duas vezes; lembrou-se do primeiro convite, a caminhada pela Paulista, cinema e a promessa de que se veriam de novo, que, de início, não acreditou; mas veio o namoro firme, o noivado e o casamento; a construção de uma vida, os filhos, cada etapa da vida de cada um, como indeléveis memórias… Levantou-se devagar, olhou-se no grande espelho do toucador, um presente surpresa dele, comprado em uma loja de antiguidades; se sentiu estranha, diferente, diante do móvel antigo. De repente, pareceu a ela que ela poderia ter a mesma idade do móvel, pensamento que afastou; olhou novamente para ele, ainda deitado de bruços, a abraçar o travesseiro. Pareceu a ela que ele sorria levemente, como se passasse por um sonho bom. Sonhos! Como eles sonharam, e viveram sempre a realizar, tanto quanto possível, os sonhos que tinham; viveram de tudo, de felicidade a crises, de arranca-rabos a apaziguamento; mas sempre puseram, acima de tudo, o grande amor que sentiam. Ela se olhou mais uma vez no espelho. Deu uma volta, depois outra, a pele contrastando com a camisola negra, as alças realçando os ombros bem torneados; olhou-se de cima a baixo, chegando ao rosto. Atentou-se a cada parte, a cada vinco; de repente, viu-se um livro de histórias, cada uma parte vivência; sentiu como se o peso de toda uma vida fosse desabar… Mas, de repente, sentiu o toque arrebatador, diferente até; quis dizer algo, mas foi calada pelo beijo mais intenso que já havia sentido na vida; todas as reações que sequer quisesse ter foram detidas pelo abraço vívido, mãos que deslizavam incessantes, sem pejo ou barreira. Ela não o reconheceu; se viu então deixando levar pela voragem, pela vontade, deixando de ser pessoa para ser mulher; parecia suspensa no ar, o tempo deixando de existir, o espaço deixando de ser, a vontade e a paixão maiores que tudo; pela primeira vez, nada havia que os impedisse; então, ela gritou, a mulher dentro dela explodiu em unissono… Ele a pousou suavemente na cama, os olhos ao mesmo tempo fulgurantes e ternos, que a fitavam como um tesouro raro. Ela aconchegou-se nele, e as mãos se entrelaçaram, em entrega e amor…Ele, então, pôs entre eles um caixa com uma rosa de um vermelho vivo, e, quando a abriu, descobriu um colar onde, como pingente, dois rostos que se encaixavam à perfeição, como se sorrissem um para o outro. Ele ajudou-a a colocar, enquanto sussurrava em seu ouvido: “feliz aniversário…” Ela o beijou terna, mas intensamente; se sentiu mais consigo mesma, mais amada, mais mulher; em seus pensamentos ela simplesmente dizia; “meus cinquenta anos são a descoberta do mais raro dos tesouros” Thomé Madeira

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um novo feudalismo

Finalmente, depois de um longo exilio, retorno pra escrever nessa tão abandonada página,onde fazia tempo que palavras novas não habitavam; dessa vez quero ver se não falho com quem visita e não encontra nada novo... Dizem que o historiador tem a vantagem de ter o passado commo aliado, não como inimigo; é nesse prisma que parei pra fazer uma comparação entre a atual cultura de condomínio, tão comum em nossas grandes cidades, com um período da história que, apesar da distância, tem muito em comum com essa cultura: o feudalismo. As partes em comum são mais do que podemos sequer imaginar... Roma, depois de invasões, usurpações e altos e baixos, cai, pelo menos sua parte Ocidental. Os frangalhos do império começam a originar pequenos reinos e frações de dominio que logo se tornaram os tão conhecidos feudos, autossuficientes e politicamente voltados pra si, em conflito com outros feudos, emsmo dentro de si proprios. A terra se divide e igualmente se divide o ttrabalho, as responsabilidades; cabe ao senhor governar, distribuir tarefas, estabelecer relações de paz ou guerra, de vassalgem e suserania, que regularão, por mais de mil anos, todo esse universo. A insegurança e o medo dominam. a busca por segurança e proteção se intensifica, e começam a surgir fortalezas, que, aleém de representarem o poder do senhor, são elemento de proteção dele e dos servos ligados a ele. O mesmo recruta todo um corpo profissional , seja administrativo , seja militar(dependendo do poder e da riqueza de cada senhor), criando regras próprias e mesmo chegando a cunhar moeda. Então, quais as partes em comum com o que vivemos hoje? Muitas. Vejamos a verticalização cada vez maior das cidades, com suas torres fortemente demarcadas e com rígidos sistemas de segurança (no castelo feudal, o prédio principal era exatamente a torre de menagem , refúgio do senhor e de seu séquito). Se nos estendermos mais,veremos que um prdio de apartamewntos nada mais é do que um manso senhorial em si mesmo, apenas fracionado em unidade smenores, com toda uma particular cadeia de regras e procedimentos, que dependerão do sindico que administrar. Não reconhece nada? Ponto pra você se reconheceu... Mas a consequência mais danosa desse encastelamento é que nos tornamos, sem perceber, com um baixissimo indice de sociabilidade, a ponto de não entabularmos o mais simoles contato mesmo ao nos encontrarmos no elevador; vemo-nos como estranhos na mesma masmorra, sem identidade, apenas componentes de uma máquina de morar, sem a identidade , sem a personalidade que um lar deveria ter...Nos tornamos como os servos temerosos de reides e ataques de hordas saqueadoras, nos arrastões que tanto lembram os ataques dos piratas vikings aos vilarejos ingleses e franceses da costa do canal da Mancha e tantos outros...então, mais encastelamento, mais medo, mais insegurança, e acabamos em um quase obscurantismo..Pensem bem e comparem quanta coisa em comum..Reflitam e tirem suas conclusões