quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

MARANHEI - A VIAGEM - PARTE 8 - RUAS E HISTÓRIAS OU HISTÓRIA DAS RUAS?



“Ruas são vivas, pulsam, têm uma poesia rara...”

“Minha memória da rua é memória de curioso, de querer deslindar as coisas dela, de saber de origem, de jeito, da maneira que a rua se ajeita, de como o sol cai nela, de como as luzes a moldam à noite; enfim, de como ela vive e faz viver”
(Thomé Madeira)

Nessa parte de nossa narrativa, caminhamos com esse olhar de curioso pelas ruas da cidade, procurando sentir não somente a arquitetura, o estilo e a história, mas as histórias vivas das ruas, o pulso intenso do que se pode dizer que é o real retrato de uma cidade; não buscamos a história em fanfarra e circunstância, mas, sim, o sussurrar que convida a conhecer o que a cidade tem de mais verdadeiro...


No Centro também há botequins, sim, senhor!!! A pequena boemia, tanto à noite, quanto de dia, convida a descobrir mais da cidade

Os carros parecem fora de propósito nas ruas tão cheias de passado...


Nas mãos hábeis do restaurador, a história ressurge e do passado se vêem os caminhos do futuro...







Prova evidente de gente...falamos disso depois...

Onde a cidade nasceu, renasce todo dia...




Nos corações de estudante, a esperança de que não nos esqueçamos do nosso legado


No beco da antiga escrava que depois virou senhora, do alto se vê a lenda, de baixo a poesia...


Cantaria ( nome da pedra de calçamento), que de pedra de lastro se tornou joia cujo brilho Sol e Lua refletem, enganando o olhar








A vida passa e pulsa; no olhar curioso e nos ouvidos ainda mais, os sons da cultura maranhense, na ginga da capoeira angola

"Antigamente" (bar) novamente



Um pé, outro pé, um pé outro pé, um pé, outro pé...




Guardado pelo antigo Frade de Pedra, o Beco da Prensa no seu charme



Prédio da Casa do Tambor de Crioula, um dos muitos prédios em restauração no Centro Histórico

Aqui, não apenas poesia, mas boa conversa e ares de letras vivas

Maravilhoso contraste entre o Centro Histórico e a orla futurista




Faz-se noite e surge a luz que revela a intensidade e brilho de uma cidade imortal









De volta para casa , as delícias dos tambores do carnaval maranhense, no ensaio em forma de carinho




P.S. - No caminhar por estas ruas plenas de poesia e história, penso no passado, no presente e no futuro, numa oração de admirar e querer bem, pedindo a São José de Ribamar que jamais deixe que esse tesouro chamado São Luís caia na sanha imobiliária, que devora as almas das cidades, e que os cidadãos ciosos de sua maranhensidade jamais a deixem morrer...

Na próxima parte de nossa narrativa, falaremos dos problemas e soluções que divisamos, descobrindo que a grande guinada que a cidade precisa reside na consciência e na força de vontade seus cidadãos; que eles sejam os transformadores, pra melhor, dessa maravilha chamada São Luís!!!!