quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MARANHEI - A VIAGEM - PARTE 7 - CORES, ODORES - SABORES DE CÉU




“Temperos e Sotaques , de sons e paladares, nos fazem sonhar, viver, Maranhar...”

“Levou à boca a colherada generosa do arroz de cuxá, sentindo cada ingrediente com paladar saudoso; de repente, se viu de novo criança na casa alta, dia de domingo, o lufa-lufa da mãe e das tias, o vaso de comigo-ninguém-pode no canto da sala, o avô no seu mastigar calmo, a conversa animada; sentiu-se feliz como há muito não se sentia...”

(Thomé Madeira)

Quando nos rendemos aos sentidos, eles nos fazem viajar, descortinando um novo mundo de sensações, onde nós, como navegadores intrépidos, seguimos por inéditos odores, sabores e tantas outras coisas que seduzem...

Nessa parte de nossa narrativa, Maranhemos pelos caminhos do paladar, do combinar dos temperos; como o sotaque dos sons, sintamos a musicalidade dos aromas, o efervescer cultural de uma gastronomia única, reflexo do caldeirão cultural que de forma tão especial nos faz Brasil, nos desenha a maranhensidade...

Aqui, certamente, mora parte da culpa:"Antigamente", point gourmet no coração do Projeto Reviver, que por sua vez é coração do Centro Histórico de São Luís do Maranhão.

"Caipirinhas" de frutas locais que só podem ser invenção dos deuses, dentre elas cajazinho, bacuri e cupuaçu




Camarões secos em todos os tons, tamanhos e preços





O Maranhão é Doce...




Esperando o arroz de cuxá



Delicados detalhes viram carinho







Cores, cores e mais cores...

Surpresa internacional em plena lanchonete de supermercado: sushi pra Japão algum colocar defeito





Engana-se; não são ingredientes para seu molho de massa, mas para recheio de seu  Beiju (Tapioca)



Definitivamente a vida é bela, cheirosa e saborosa








Finalmente, hora de matar saudades de maranhense: cachorro quente do Souza





Foi brincar de ser feliz com a maior seriedade

P. S. -  Entre os gostos e os aromas ainda vivos na memória, nossa viagem prossegue, trazendo imagens, cores e sons que são o retrato maior do eu maranhense, de nossa arte de bem receber e de alegrar; não somente com arte e poesia, mas igualmente com os prazeres mais gostosos que se possa imaginar...

No nosso próximo contar, vamos por entre as histórias de nossas ruas e seu imaginário, que, mesmo depois de tanto tempo, pulsa vivo e encanta...

Até lá, e vamos Maranhar!!!