Dia de dar uma volta por aí, visitar as lojas de gadgets(quem não gosta disso) e, para não perder o vício, visitar as livrarias. Na maior parte das vezes, os livros de auto-ajuda povoam as prateleiras, oferecendo a cada um a panacéia do momento, para deslanchar e se dar bem na vida; um explicando o que um religioso e um executivo podem fazer pela sua carreira; outro, explicando as origens distintas e os distintos modos de pensar de homens e mulheres; mais adiante, encontro um que explica como os pais podem influenciar os filhos na escolha das carreiras, e, sem parar um instante, um grupo inteiro de estantes dedicado a essa grande religião do mundo moderno: a auto-ajuda.
Mas uma pergunta se lança: auto-ajuda? Pergunte a qualquer um que tenha lido tais livros se ocorreu uma, mesmo a mais tênue, mudança em sua vida...Pergunte se o monge a ensinou a ser mais serena e tolerante, ou se o executivo a ensinou a ser mais organizada, ou a perseguir com mais tenacidade seus objetivos, ou se o fato de ser homem, signo de Marte, ou mulher, signo de Vênus, ensinou, na compreensão dessas diferenças, a conviver e viver melhor com elas...Vamos, pergunte...No livro sobre os pais, a reação, foi de um espanto grande. Fico pensando nas famílias hoje, em que os pais se reduziram a mera engrenagem organico-biológica, entregando a educação dos filhos completamente na mão das escolas, que, mesmo elas, enfrentam difculdades em fazê-lo...Se, para educar seu filho, tu precisas de um livro de auto-ajuda, acho que eu perguntaria seriamente pra que ser pai ou mãe se não se sabe sê-lo...
Sou de uma geração em que pais eram mais que pais, eram exemplos, cônscios desse papel, e o faziam todo o tempo, sabedores eles que cada gesto seu era u'a manobra de aprendizado, uma semente espargida e germinada. Eles sabiam que eles tinham de ser guias de seus filhos, daí serem sempre exemplos...Hoje, o que se vê são gerações que surgem sob o conceito do amor como forma de provimento, onde fazer gostos e vontades é tônica para se "funcionar direito", quando o que deve ser ensinado são valores do cidadão e a ética para vivê-los, pois é um caminho difícil e árduo de ser seguido, mas o galardão para a alma é ilimitado...
Assim, se precisas realmente de ajuda, busque sua força, ou busque exemplos , nas coisas que realmente importam, não em máscaras politicamente corretas e discursos vazios...Lembre-se: fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, e podemos ser bem mais do que imaginamos ser. Assim, tenha certeza de que , longe de achar em livros de auto-ajuda ou similares, busque-se, primeiro , em sua própria fé, e, tenha certeza, todos os teus desejos prosperarão. Somos queridos de Deus, e Ele jamais nos abandona...Como diria uma amiga que tenho carinho por demais...O livro de auto-ajuda, em verdade, só ajuda uma pessoa: o autor, se você comprar , é claro...
Onde és
Que te encontro
em meio à bruma
Onde nada mais se vê?
Fugi de mim
Em busca de mais Luz
Busquei-te
Em meu caminhar cego
Me deste teu coração
E o fiz meu
E te fiz
Minh'alma...
domingo, 22 de julho de 2007
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Muito a se pensar, das grandes riquezas que podemos carregar conosco,são os valores, principios,carater,coisas essas, que antigamente, aprendiamos mesmo com nossos pais,nos ajudando e ensinando a sermos gente que ama gente,que respeita todas as coisas e pessoas.Apesar de toda mutação que sofremos,durante os tempos,isso são coisas que em nós nunca mudam.Bom mesmo,é estarmos abertos pra novos caminhos, novos aprendizados,pois oque nos separa entre viver e morrer, é uma tênue linha,do imponderável destino de cada um de nós.
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